Tens entre 18 e 30 anos e procuras uma oportunidade para ajudar os outros?
Aproveita o apoio do Corpo Europeu de Solidariedade, e participa em projetos comunitários no teu país ou no estrangeiro (dentro ou fora da Europa)! Irás ter uma experiência enriquecedora, ao mesmo tempo que desenvolves as tuas competências e fazes a diferença.
A Rosto Solidário, enquanto organização de acolhimento, já recebeu um total de 57 voluntários/as de diferentes nacionalidades, envolvidos em atividades na organização e na comunidade de Santa Maria da Feira.
Francesca Venier, conta-nos como foi a sua experiência!
- Porque decidiste ter uma experiência de voluntariado europeu?
Decidi iniciar um programa de voluntariado porque queria ajudar os outros, no que pudesse, e ajudar-me a mim própria, dando-me tempo para pensar e refletir sobre o que realmente queria fazer na minha vida. Além disso, esta experiência deu-me a oportunidade de viver no estrangeiro, o que foi um facto muito importante para mim. - Quais são as condições para o fazer?
Para participar no projeto ESC, os únicos requisitos necessários são: ser cidadão regular de um dos países da União Europeia e ter entre 18 e 30 anos de idade. - Porque escolheste Portugal e a Rosto Solidário para teres a tua experiência de voluntariado?
Durante o tempo em que estava à procura de um projeto, candidatei-me a quase dez projetos diferentes em toda a Europa. Não tinha um país em particular em mente, estava mais concentrada no tipo de projeto que me estavam a oferecer na altura, um projeto que tivesse diferentes tipos de atividades em diferentes áreas, e o Rosto Solidário estava a dar-me o que eu queria.
- Como era a tua rotina diária e que atividades tiveste oportunidade de fazer? Quais mais gostaste e porquê?
Todos os dias tinha atividades diferentes, mas cada uma delas era um projeto organizado em que eu tinha de trabalhar para perseguir um objetivo. Trabalhei numa escola primária, na cantina, no atelier (onde reciclávamos móveis velhos) e preparávamos comida e roupa para pessoas que precisavam. Também havia algumas atividades mais ocasionais, como workshops em escolas, limpeza de praias, etc. Tivemos ainda a oportunidade de trabalhar como voluntários no maior festival de teatro e artistas de rua da Europa!
- Que competências ganhaste e que o levas para a tua vida pessoal e profissional futura?
Esta experiência ajudou-me a crescer e ensinou-me muito, a nível profissional e pessoal. Ensinou-me concretamente como costurar, como preparar uma aula ou um workshop; e desenvolveu todas as minhas competências transversais, tais como competências organizacionais, técnicas e linguísticas. - O que mais gostaste ou destacas do tempo que passaste em Portugal?
Estou muito grata por estar aqui em Portugal. Este projeto deu-me a oportunidade de descobrir um país completamente novo, uma nova cultura e uma nova língua. E agora, quase no final desta viagem, posso dizer que estou apaixonada por este país!
- Que conselhos darias aos jovens que pensam em fazer CES?
Se achas que precisas de te concentrar em ti próprio, esta é a melhor oportunidade para o fazeres! Este tipo de experiência não te vai tirar nada, apenas te vai dar novos amigos, novas oportunidades, novos pontos de vista e uma nova casa! - Que outras oportunidades internacionais existem?
A União Europeia oferece muitas oportunidades para todos, como esta. Mas há muitas maneiras de os jovens se mudarem para o estrangeiro para estudar, trabalhar ou fazer voluntariado. - O que achaste do apoio da organização de envio e de acolhimento?
Penso que a minha organização de envio poderia ter mostrado mais interesse no que estou a fazer, mas a minha organização de acolhimento não poderia ser melhor! Sempre cuidaram de mim, sempre tentaram perceber que tipo de atividades se adequavam mais a nós, do que gostávamos e em que éramos realmente bons, de modo a obter os melhores resultados possíveis.
Francesca Venier,voluntária do Corpo Europeu de Solidariedade, na Rosto Solidário
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