No início do mês de julho decorreu na vila de Poienești, Iasi, Roménia, uma formação para trabalhadores de juventude intitulada “The Call to Adventure” TC.
Esta formação obteve a participação de profissionais e animadores juvenis da Polónia, Turquia, França e Portugal, que puderam vivenciar a experiência e conhecimentos dos formadores:
Fabio Dolce, Codiretor da Companhia de Dança Essevesse, professor de dança e arte-terapeuta, facilitador de oficinas de Dança Artística & Educação Cultural;
Antonino Ceresia: Codiretor da Companhia de Dança Essevesse, dançarino que explora o desenvolvimento da educação não formal através da utilização da dança como um vetor de cidadania;
Diana Laura Ciubotaru: Psicóloga, presidente do Gamma Institute e criadora da Escola de Desenvolvimento Pessoal – “Escola de Auto Ativação”, experiente na pesquisa de projetos, conferências, cursos e workshops para transformação/aprendizagem e desenvolvimento pessoal.
O principal objetivo desta formação era de desenvolver competências dos trabalhadores para orientar os jovens na conexão entre o seu eu interior e o seu corpo. A integração de métodos como a expressão corporal, movimento e dança, entre outras artes (como a escrita e o desenho), é bastante promissora no trabalho diário de guiar jovens no seu processo de desenvolvimento pessoal.
Os animadores e trabalhadores juvenis interessados em utilizar a arte nas suas atividades, podem utilizar estas técnicas de educação não formal, de forma a trabalhar com os jovens a autoestima, a expressão saudável das emoções, a integração social, a independência e a tomada de decisões sobre as suas próprias vidas.
A dança terapia parte da ideia de que a mente e o corpo são indissociáveis.
O movimento do corpo reflete as emoções e estados da mente, e a mudança dos nossos movimentos corporais pode levar a alterações também no nosso psíquico. Este facto, contribui para o auto-desenvolvimento e para o aumento do bem-estar.
A utilização do movimento e, em particular, da dança, tem um efeito catártico e é tão antigo, tão originário, como a própria dança. Ajuda as pessoas a expressarem-se, a comunicarem as suas emoções perante outras e a conectarem-se à natureza e ao meio ambiente.
Os técnicos da Rosto Solidário que participaram nesta formação puderam inspirar-se e aprender mais sobre estas metodologias promissoras.