Inês Abegão, decidiu fazer um ano do programa Corpo Europeu de Solidariedade, em Kerteminde, na Dinamarca, depois de conhecer esta oportunidade através de um amigo, quando estava na Holanda.

Ela vem da área de Biologia Marinha e, apesar do contacto prévio com animais marinhos, ela partilha connosco que esta experiência em Fjord&Bælt e SDU, na Dinamarca, está a aumentar o seu conhecimento, não só ao nível da biologia, ecologia e comportamento animal, mas também quais as melhores práticas a ter com animais em zoológicos.

Acredita que esta experiência irá ter um impacto positivo numa futura inserção no mercado de trabalho, para além do seu crescimento pessoal.

Conhece connosco um pouco do seu dia-a- dia:

“(…) Aqui trabalhamos com 3 botos, Freja, o boto mais velho do mundo, Eskild e Saga; 3 focas-comuns, Tulle, Svante e Naja; 3 focas-cinzentas, Nino, Oskar e Odin; e uma lontra de rio, Fie. Os animais vivem e nadam em bacias naturais, continuamente abastecidas com água do mar do fiorde.

Para além das funções básicas, mas essenciais, como limpeza de todas as áreas dos animais, preparação de dietas diárias e seleção precisa de alimento de acordo com práticas estipuladas, temos também contacto direto com os animais, nas diversas sessões diárias treino e recolha de dados, tudo recorrendo ao uso de reforço positivo. Isto é, o ato de recompensar, neste caso com peixe, um comportamento positivo, a fim de encorajá-lo a acontecer novamente no futuro. É de reforçar que o animal não é privado de alimento caso não demonstre esse comportamento.

A maioria dos projetos de investigação são realizados com os botos, mas estes não são os únicos a contribuir para a ciência. São vários os projetos desenvolvidos, envolvendo som, comunicação, comportamento, bem-estar e ecologia animal.(…) “.

A Inês terminará o seu programa de voluntariado em Janeiro do próximo ano. Até lá, continuamos a acompanhá-la e esperamos partilhar mais da sua experiência contigo.

Podes conhecer mais testemunhos de outros voluntários europeus nestes vídeos!