O projeto “Mulheres e Vida”, promovido pela Rosto Solidário em parceria com a Cáritas Portuguesa, Saúde em Português e Cáritas de Angola, teve início em dezembro de 2024 e decorrerá até dezembro de 2026. Financiado pelo Instituto Camões I.P., esta iniciativa tem como objetivo promover o bem-estar e o empoderamento das mulheres angolanas, com foco nas províncias de Luanda e Bengo.
Através de um conjunto de atividades estruturadas, o projeto pretende fortalecer as competências empreendedoras das participantes, ampliar os seus conhecimentos sobre direitos humanos e igualdade de género, além de fomentar o acesso à saúde física e mental. A iniciativa também desempenha um papel essencial no combate à violência doméstica e na promoção da saúde sexual, reprodutiva e materno-infantil, contribuindo para um desenvolvimento mais equitativo e inclusivo.
Na mais recente reunião online do projeto, os parceiros alinharam estratégias e tomaram decisões cruciais para o seu desenvolvimento. A Cáritas de Angola apresentou as mulheres multiplicadoras selecionadas para a formação, uma etapa essencial para garantir a disseminação do conhecimento e o impacto do projeto nas comunidades (feito por e para mulheres). Além disso, foram apresentados o plano de comunicação e a identidade visual da iniciativa, incluindo a escolha do logótipo oficial.
Para atingir seus objetivos, o projeto prevê a realização de formações para multiplicadoras e grupos comunitários sobre quatro temáticas centrais: empreendedorismo, direitos das mulheres, saúde física e mental. Paralelamente, será conduzido um estudo aprofundado sobre a saúde mental e os direitos das mulheres em Angola, fornecendo uma base sólida para ações futuras.
Alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o ODS 5 – Igualdade de Género, o “Mulheres e Vida” busca criar uma rede de apoio e consciencialização, promovendo o respeito, a inclusão e a valorização das mulheres.
Desta forma, a iniciativa pretende contribuir significativamente para o avanço social e o bem-estar das mulheres angolanas, reforçando a importância da cooperação internacional na construção de sociedades mais justas e igualitárias.