Como membro da Plataforma Portuguesa das ONGD, a Rosto Solidário e mais 23 associadas, participaram na Mesa Redonda sobre o Triplo Nexo – Ação Humanitária/ Desenvolvimento/Paz, decorrida no dia 08 de dezembro, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.

Esta iniciativa, surgida a convite do eurodeputado Carlos Zorrinho, permitiu debater o tema do Triplo Nexo à luz do relatório “Estratégia inovadora para a ajuda humanitária: as crises atuais e esquecidas em foco”, elaborado pelo mesmo, na sua qualidade de Relator Permanente para a Ajuda Humanitária na comissão DEVE do Parlamento Europeu.

Durante a Mesa Redonda, Ana Patrícia Fonseca, Presidente da Plataforma Portuguesa das ONGD, destacou a importância desta oportunidade, como “expressão do reconhecimento da relevância do papel da sociedade civil e da intervenção das ONGD em particular no tema“.
No que respeita à concretização do Triplo Nexo, a Plataforma subscreveu o apelo contido no relatório para a necessidade de dedicar mais verba para a Ajuda Pública ao Desenvolvimento”, ao mesmo tempo que destacou a necessidade de assegurar que a sociedade civil organizada participa nos processos de definição das políticas públicas, como condição essencial para a existência de democracias saudáveis”.

Nesta deslocação, a Rosto Solidário e restantes associadas aproveitaram também para visitar a sede da CIDSE – together for global justice de forma conhecer melhor o trabalho de advocacy realizado por esta rede europeia de organizações católicas de desenvolvimento, nomeadamente nos temas de energia e extrativismo, poder corporativo, Direitos Humanos, Igualdade de Género e Descolonização e mudança sistémica.

A visita à CONCORD Europe – Confederação Europeia das ONG que trabalham no domínio do desenvolvimento sustentável e da cooperação internacional (constituída por 58 organizações representantes de mais 2600 ONG apoiadas por milhões de cidadãos em toda a Europa), foi também um momento importante desta estadia. Aqui, tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho da plataforma europeia de ONG e debater as novas tendências da Cooperação para o Desenvolvimento e a preparação das eleições europeias do próximo ano.

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